Luzia
de Paula propõe controle para comercialização de carvão vegetal
O
churrasquinho do dia a dia, além de saboroso, poderá ficar mais legal do ponto
de vista ambiental. Um projeto de lei apresentado pela distrital Luzia de Paula
na Câmara Legislativa, prevê que o carvão vegetal comercializado no Distrito
Federal deverá ser oriundo de reflorestamento ou de desmatamento autorizado
pelo Ibama.
Segundo
a proposta, o recipiente onde o carvão for acondicionado deverá trazer
impressas as seguintes informações: “CARVÃO ORIUNDO DE ÁRVORES DE
REFLORESTAMENTO” ou “CARVÃO ORIUNDO DE DESMATAMENTO AUTORIZADO PELO IBAMA”. O descumprimento
da norma poderá acarretar ao infrator a penalidade de multa cujo valor poderá
variar de 3 a 10 mil reais e, em casos mais graves, a cassação da licença de
funcionamento.
Para
justificar o projeto, Luzia de Paula afirma que o seu objetivo é o de proteger a
vegetação nativa brasileira, especialmente o cerrado, através da regulamentação
da comercialização do carvão vegetal no Distrito Federal, o qual deverá contar
com certificado, expedido pelos órgãos ambientais competentes, atestando a sua
origem. A certificação deverá ser exigida pelo comerciante ao fornecedor quando
da aquisição do produto.
“O Brasil é o maior produtor mundial de carvão
vegetal, que é usado para atender a demandas industriais, comerciais e
residenciais. Embora a produção, a partir da destruição de matas nativas ter
diminuído bastante, a extração de madeira para esse fim continua acontecendo, e
de forma desordenada. A exigência que fazemos em nosso projeto de lei,
contribuirá, quando nada, para servir de exemplo no que diz respeito à produção
correta do insumo, qual seja através de árvores de reflorestamento ou de desmatamento
autorizado pelo Ibama, prática que contribuirá efetivamente para preservar e
proteger o meio ambiente”, conclui Luzia de Paula.
Conheço seu trabalho e sua determinação, parabéns pela vitoria, embora muita acirrada, mas tenho certeza que esses votos foram de eleitores que sabem o que querem.
ResponderExcluirHélio Amorim